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Resenha: O Símbolo Perdido

Olá, pessoas! Mais uma resenha para vocês! Dessa vez, é do livro O Símbolo Perdido, do autor best-seller, Dan Brown. Sem dúvida, se nunca leram algo dele, no mínimo já ouviram falar de O Código Da Vinci, certo? Esse é um dos meus livros favoritos do autor, e essa resenha foi feita há algum muito tempo, entãaaaao... 
Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon – eminente maçom e filantropo – a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal’akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo. Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian. Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico. O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está. Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em O Símbolo Perdido, ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, os desafiando a abrir a mente para novos conhecimentos.
Primeiro de tudo, tenho que confessar algo completamente vergonhoso: Li em um mês.
Que vergonha.
 O meu software não é diferente de, digamos, um simulador de voo. Alguns vão usá-lo como treino para missões aéreas de primeiros socorros em países subdesenvolvidos. Outros, para aprender a jogar aviões de passageiros contra arranha-céus. O conhecimento é uma ferramenta e, como todas as ferramentas, seu impacto está nas mãos do usuário. Pág. 72
Eu simplesmente passava outros livros na frente, Julieta, da Anne Fortier (que estou adiando a resenha há um bom tempo…), Jogos Vorazes, e várias fanfics, fics e ebooks. Acabou que o pobre Dan Brown ficou em segundo (ou vigésimo) plano, não que o livro parasse de me fascinar. Acho que a parte mais interessante nos livros do Dan Brown é quando tudo se desenrola, quando chega o grand finale, aquele que todos esperavam e que ninguém sabia como seria.
Avra Kedabra significa “Eu crio ao falar." Silêncio. Pág. 354
Nesse livro, como em Código Da Vinci e Fortaleza Digital, tive que voltar até certo ponto no início da história para ter certeza que o autor não estava se contradizendo, mas ele sempre achava um jeito de escapar das próprias palavras.
Todas as grandes verdades são simples Pág. 383
O que mais aprecio no modo de escrita dele é como ele entra em conflito com o personagem. Sendo narrado em 3ª pessoa, ele consegue de uma maneira inimaginável ter uma briga com Robert de uma maneira inigualável. É como se ele dissesse: “Robert, as provas estão todas aí, cara! Quantas vezes vou ter que te dizer que você tem que acreditar nisso!” e Robert respondesse “Isso não existe. Tudo que você disse tem uma explicação lógica!” e até o final do livro esse conflito interno que poucos notam ficava sem desfecho. O mais incrível é que mesmo enganando a si mesmo, ele conseguia se enganar novamente, me entendem? Enganar o leitor e todos os personagens, eu acho algo incrível o modo como ele surpreende a todos os personagens de uma maneira que você fica surpreso com a surpresas.

Curtamente Falando: Sebastian's Voodoo

Sob pressão, volta o Curtamente Falando!
Dessa vez trago um dos meus curtas favoritos, talvez não tanto, mas certamente é um curta que mexeu muito comigo.
Sebastian's Voodoo mostra a realidade de vários voodoo dolls e nos mostra uma lição de bem comum, de como se sacrificar em prol de um grupo.
É uma lição muito bonita a ser aprendida, nos faz pensar o quanto o altruísmo é raro hoje em dia.
Esse curta me fez pensar em todos os personagens que já se sacrificaram por um motivo maior, passando por obras literárias e cinematográficas, conseguem lembrar de algum?
Poderia listar todas aqui, mas isso seria um spoiler tão grande que acho que não sairia viva depois disso!
O melhor de tudo nesse vídeo é ver o quão bem feito ele é, e principalmente, o cuidado que tiveram ao montar os brinquedos de voodoo. É surpreendente a atenção a cada mancha, ao tecido, a forma como deixaram, apesar de muito parecidos, todos os bonecos diferentes. E também a criatividade é de se aplaudir em pé, afinal, a ideia é brilhante e passa uma lição muito bonita.

Resenha Dupla: Anna e o Beijo Francês + Lola e o Garoto da Casa ao Lado

Olá, caros leitores!
Hoje venho com uma resenha dupla com dois livros incríveis da Stephanie Perkins. Ambos são romances YA (Young-Adult) que muito provavelmente vocês conhecem :)


Ambos os livros são publicados pela editora Novo Conceito aqui no Brasil, mas se passam nos Estados Unidos e/ou em Paris, na França.
Como os livros, em certo ponto, se interligam, é aconselhável ler, primeiramente, Anna e o Beijo Francês. O livro conta a história de Anna, filha de um autor de romances trágicos mundialmente conhecido. Seus pais são separados e ela sempre morou com a mãe, até que o seu pai a manda para um colégio para jovens americanos na França, mais especificamente, em Paris. No colégio, logo em seu primeiro dia, ela conhece Meredith, uma garota que oferece um ombro amigo quando ela está chorando por ter que se separar da mãe e do irmão mais novo.
Meredith, então, apresenta-a para o seu grupo seleto de amizades e é nesse grupo que ela conhece Étienne St. Clair. Só um problema: Ele tem namorada. Uma universitária que se formara um ano antes deles, bonita como uma modelo, simpática como um político, inteligente como um gênio. Como competir com uma garota dessas?
Mas os sentimentos confusos quanto a St. Clair é apenas o primeiro de seus problemas, ela ainda tem que lidar com a melhor amiga que está se distanciando, o garoto de quem gostava quando saiu da América e sua incapacidade de falar francês morando na Europa. Anna conseguirá resolver seus problemas e conseguir seu tão sonhado beijo francês?
É isso que temos que descobrir lendo o livro, uma narrativa empolgante e encantadora, cheia de reviravoltas completamente realistas, que nos fazem sentir como personagens da história, como se ela estivesse assustadoramente próxima da nossa realidade, o que é verdade. Anna e o Beijo Francês é um livro que exemplifica perfeitamente os sentimentos conflitantes de uma adolescente, trazendo além de tudo as dúvidas dessa fase da vida e principalmente os dramas familiares que todos temos.
Esse livro, além de romântico, também mostra os personagens lidando com a doença, com separações, traições e como se sentem em relação uns aos outros.
Já em Lola e o Garoto da Casa ao Lado temos principalmente críticas a sociedade, já que Lola quebra praticamente todos os tabus.
Lola, no auge dos seus 17 anos, namora Max, um rapaz de 22. Ela mora com seus dois pais (sim! Ela tem pais gays!), sendo que um deles é na realidade seu tio. Sua mãe é uma alcoólatra que a largou com o irmão quando engravidou cedo demais. Ela não reclama, ama os pais, apesar dos dois serem um pouco super protetores, e tem uma vida normal. Na medida do possível, contando seu gosto... Peculiar para se vestir de maneira extravagante.
Seus pais não aprovam o namoro com Max, mas tentam se adaptar a relação da filha, mas tudo muda quando seus ex-vizinhos voltam para a casa ao lado.
Junto com a família Graham Bell seus problemas também voltam à vizinhança, assim como seus sentimentos da pré-adolescência. Ela tenta de todas as formas ignorar, tentar se convencer e implorar ao seu coração de que o que sentia por Cricket foi embora logo que ele se mudou, mas isso se torna impossível tendo ele sempre tão presente em sua vida. Até mesmo em seu trabalho ele aparecia, sendo amigo de Étienne, o noivo de Anna, sua colega na bilheteria do cinema. A questão é: o que Lola sente é apenas um reflexo do que sentia quando criança ou esse amor de infância é mais forte que sua paixão por Max?
Creio eu, que o que mais me atraiu nesses dois livros foi a maneira como a Stephanie conseguiu unir os dois, de forma que a nossa ligação com os personagens de Anna não fosse rompida e de repente termos que nos transportar para outro lugar, outro mundo. Eu admiro muito quando os autores conseguem fazer isso, mesmo que só tenha visto em fictions e alguns poucos livros não muito reconhecidos. Minha ansiosidade para Isla and the Happily Ever After (Isla e o Felizes Para Sempre, numa tradução literal) está além de tudo! Com previsão de lançamento ainda para esse ano (nos EUA), segue a sinopse e minha tradução nada-profissional:
From the glittering streets of Manhattan to the moonlit rooftops of Paris, falling in love is easy for hopeless dreamer Isla and introspective artist Josh. But as they begin their senior year in France, Isla and Josh are quickly forced to confront the heartbreaking reality that happily-ever-afters aren't always forever.
Their romantic journey is skillfully intertwined with those of beloved couples Anna and Étienne and Lola and Cricket, whose paths are destined to collide in a sweeping finale certain to please fans old and new.
Das ruas brilhantes de Manhattan para os telhados ao luar de Paris, apaixonar-se é fácil para o sonhador sem-esperança Isla e o artista introspectivo Josh. Mas, como eles começam seu último ano na França, Isla e Josh são rapidamente forçados a confrontar a realidade dolorosa que felizes para sempre nem sempre são para sempre. 
Sua viagem romântica é habilmente entrelaçada com as de casais amados Anna e Étienne e Lola e Cricket, cujos caminhos estão destinados a colidir em uma varredura com um final arrebatador para agradar os fãs antigos e novos.

Então, mais alguém empolgado para esse terceiro (e possivelmente) último volume dessa "trilogia"?